No início da tarde do dia 19 de julho de 2002, o voo Castol 245 partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris. Com 109 passageiros e 4 tripulantes a bordo, o Airbus A320 parecia estar em um voo tranquilo. No entanto, cerca de uma hora e quarenta minutos depois da decolagem, o avião desapareceu dos radares.

A notícia do acidente chocou o mundo. A mídia divulgava imagens dos destroços espalhados em um campo perto da cidade de Dijon, na França. Todos os passageiros e tripulantes a bordo haviam morrido.

Imediatamente, uma investigação foi iniciada. Os especialistas analisaram os dados da caixa-preta do avião e visitaram o local do acidente. Eles descobriram que o piloto automático do avião havia sido desconectado por razões ainda desconhecidas. Além disso, a tripulação não havia seguido corretamente os procedimentos de emergência após a desconexão.

Mais tarde, descobriu-se que um problema conhecido como duplicidade inversa no software do Airbus poderia ter sido o culpado. O erro no software fazia com que os dados do sensor fossem interpretados incorretamente, o que levava ao desconexão do piloto automático.

A partir da investigação do acidente do Castol, várias mudanças foram feitas na segurança da aviação. O erro no software foi corrigido e os regulamentos de treinamento da tripulação foram apertados. Além disso, a investigação trouxe a tona a importância de um trabalho coordenado entre autoridades internacionais para melhorar a segurança da aviação.

O acidente do Castol ainda deixa um legado de tristeza. As famílias das vítimas nunca esquecerão aqueles que perderam suas vidas naquele dia. No entanto, os esforços para melhorar a segurança da aviação foram uma resposta necessária para garantir que tragédias como essa nunca mais ocorram novamente.